06/10/2012 - Los Angeles – Parte 1

Acordei bem cedo neste dia, afinal o voo era as 09:40 hs. e eu não sabia direito o tempo que o BART iria levar até o aeroporto e quanto tempo gastaria no embarque.

Até que foi razoavelmente rápido, chegando lá há uma integração entre o BART e um Air Train (olha o Levir Fidelix novamente) que leva diretamente aos terminais de embarque.

Fiz um check- in no quiosque de auto-atendimento da American Airlines (em bom Português) e descobri que estava no mesmo lugar onde eu havia desembarcado quando cheguei em San Francisco.

Comi um “lanchão” natural com suco de laranja e passei pelo maldito procedimento de embarque dos americanos: tira cinto, tira tudo do bolso, abre lap top, tira tênis e passa por um scanner de corpo todo.

Tem horas que o meu inglês falha. Tem horas que não entendo o que está sendo falado. Preciso estudar mais.

Voo tranquilo sempre margeando o Oceano Pacífico quase sem nuvens...lindo de se ver.

Cheguei em LA e a atmosfera era outra. O aeroporto é gigante e me senti em Cumbica. Após o desembarque vi uma VAN com algumas pessoas dentro e um rapaz oriental com um tablet Perguntei no meu inglês higher intermediate (esse é o meu nível segundo a Kaplan, pra mim o meu inglês é apenas o suficiente para não passar fome acho que leio bem mas tenho dificuldade com escuta e conversação). Descobri que poderia usar aquele serviço da van pela bagatela de US$ 15,00 até Holywood. Achei o máximo e principalmente barato!

E lá fui eu sacolejando por rodovias e ruas em LA...meu Deus como Holywood é longe do aeroporto! E as outras 02 pessoas que estavam na van desceram antes de mim. O motorista ficava falando consigo mesmo...gente estranha.

Passamos por um bairro de coreanos (Little Korea) e num determinado momento, avistei aquela montanha onde aparece aquele letreiro de Hollywood. Legal!

Já estava ficando angustiado quando finalmente chegamos no Hotel. Meu inglês macarrônico foi o suficiente para dizer que tinha feito a reserva e o rapaz super simpático disse: ok Mr. Rorrio..rsrsrs

O quarto ainda não estava pronto e fui almoçar ao lado do hotel, mais uma vez hamburger mas dessa vez sou obrigado a dizer que foi o melhor da minha vida. Garçonete (ou dona) do restaurante super simpática e o cozinheiro veio me perguntar se o hamburger estava bom, Não estava bom não, estava maravilhoso!

Ótimo quarto com ar condicionado, micro-ondas, geladeira, cama king size e coisinhas de hotel. Fui andando pelo Holywood Boulevard em busca das atrações que eu queria ver: Teatro Chinês e Museu de Cera de Madame Tusseau além dos passeios.

Durante o caminho fiquei com um pouco de receio...muitos mendigos (em inglês é homeless, algo como sem-teto) e um deles me disse algo que eu não entendi e no final a palavra water....como eu estava com uma garrafa de agua mineral na mão dei pra ele (que aparentemente ficou grato com o meu gesto) e segui o meu caminho.

Fiquei bastante decepcionado com esse caminho até as atrações pelo Holywood Boulevard, o negócio mais parecia uma R. João Batista (em Osasco) com mendigos e várias lojas de artigos eróticos, fantasias e “clubes para homens”.

Cheguei no lugar das atrações onde havia uma multidão de turistas e um monte de artistas de rua imitando Michael Jackson, Super-Homem, Mulheres vestidas de policial com aqueles “peitões” que os americanos tanto gostam, além de Bob Esponja, Elvis Presley e  acreditem tinha um cara exatamente igual ao Jimi Hendrix tocando uma guitarra e pedindo dinheiro (tips).

Comprei um tour e foram duas horas interessantes, mas com poucas paradas para fotos melhores. O que mais me chamou a atenção foi Beverly Hills (o bairro dos famosos) e a Rodeo Drive uma rua que só tem marcas ultra famosas e onde os artistas gastam alguns milhares de dólares com as suas extravagâncias. 

Provavelmente esse seja o lugar mais caro do mundo para se comprar algo. Quantos contrastes.

Após o passeio visitei um shopping super “fashion” e fui ao famoso museu de cera de Madame Tusseau (existem alguns poucos destes no mundo). Valeu a pena! Muito legal é impressionante a semelhança com os seres humanos reais. Tem de Madonna a Barack Obama, passando por Jack Chan, Sivester Stalonne, Marlin Monroe e muitos outros.

Para fechar a noite, após tomar uma sopa super esquisita que eles chamam de minestrone, visitei o Teatro Chinês, lugar onde algumas celebridades colocaram seus pés e mãos e onde aconteceram algumas cerimônias do Oscar. Bonito teatro, mas menos glamoroso do que eu imaginava. Atualmente o Oscar é entregue no Kodak Theatre (esse não deu tempo de ver).

Estava exausto e pouco entendi o que o guia falava (acho que mais por conta do cansaço) peguei um taxi e voltei para o hotel. Tomei um banho demorado e desabei no sono. 

                        Sobrevoando o Pacifico a caminho de Los Angeles:

                                                             O melhor hamburger da Minha Vida:

                                         A calçada da fama e um dos Michael Jackson’s cover:

Beverly Hills:

Eu e a Britney Spears (Museu de Cera de Madame Tusseau):

Eu e o Jackie Chan (Museu de Cera de Madame Tusseau):

O Teatro Chinês:

Marcas de Michael Jackson na calçada do Teatro Chinês: