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sexta-feira, 29 de abril de 2011

O Casamento Real



Não adianta fugir, o assunto da semana é o casamento do príncipe William e da plebéia Kate.

O conto de fadas da semana tem a mesma baboseira de sempre: o vestido da noiva, os convidados com seus chapéus ridículos, a carruagem, a transmissão via satélite, a rainha, os comentaristas estúpidos das redes de TV e blá blá blá.

Enfim todas aquelas coisinhas típicas de comentários das candinhas e candinhos que não tem nada mais útil para fazer das suas vidas.

Mas esse tipo de evento por outro lado me faz pensar sobre certos valores que nos são passados sem que tenhamos idéia disso.

Por incrível que pareça ainda temos cravada na nossa mente a idéia: “e foram felizes para sempre”. Desde pequenos (e isso fica impregnado não só nas meninas, mas também nos meninos) somos criados para casarmos, termos uma família de comercial de margarina (que na vida real não existe), etc. Mesmo com toda a “modernidade” esse conceito ainda está lá e sair do script significa entrar em conflito consigo mesmo.

O casamento, pasmem, é ainda o objetivo maior de muitas pessoas que vislumbram nele uma oportunidade para “serem” tudo aquilo que não conseguem ser sozinhos ou até de melhorar de vida.

E lá se vão rios e rios de dinheiro em vestidos, buffet,  igrejas, floristas, viagem de lua-de-mel, fotógrafos, músicos enfim tudo o que um evento dessa magnitude pede.

Acreditamos também na mentira de que “os dois serão uma só carne”. Sinto dizer, mas na verdade somos seres individuais, viemos a esse mundo sozinhos e deixaremos esse mundo sozinhos também. Não existe alma gêmea! O que existe são pessoas que possuem afinidades, coisas em comum e que estão dispostas a estarem mais próximas devido a essas afinidades.

Para não parecer que eu só estou “sentando a lenha” no casamento, acredito que  a essência do matrimônio é o fato de que duas pessoas (seja homem-mulher, homem-homem,  mulher-mulher, transexuais) estarem dizendo um para outro: “Há muitas pessoas no mundo mas eu escolhi você. Te aceito em minha vida e enfrentaremos juntos o que vier pela frente”.  O resto é pura babaquice ou invenção. 


E você no que acredita?

4 comentários:

  1. Sou totalmente a favor do casamento (tanto que sou casada há 12 anos! rs), mas sou avessa a futilidade.
    Penso que há muito mais preocupação com o glamour e com a ostentação do que com o amor própriamente dito. E isso não ocorre só no casamento real.
    Vejo tantas pessoas gastando rios de dinheiro na cerimônia sem a certeza de que querem mesmo uma vida em comum com o cônjuge.
    Não sei se é pressão da sociedade, medo de ficar pra "titia", cobrança da família ou simplesmente um a ânsia louca de se casar como se a cerimônia fosse a tábua de salvação.
    Inegável as mudanças geradas pelo casamento: o aumento de responsabilidades, o exercício da flexibilidade e da compreensão diária. Mas não garante a felicidade.
    Ah, a tão sonhada felicidade! É um sentimento tão particular... o que me faz feliz pode não fazer o outro feliz. E não há felicidade plena.
    O casamento traz sim momentos felizes, mas traz tb deveres e intemperes que nem sempre quem diz "sim" está preparado para enfrentá-los.

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  2. Ahh não até aqui não.. por favor...
    Em minha vida estou sempre tentando analisar essas dogmas que a sociedade como um todo nos impõe e se necessário combatê-las como: religião, a necessidade de um casamento, ou a necessidade de sacrificar a felicidade e plenitude de sua vida por um casamento.
    Já que estamos falando desse assinto há uma livro chamado "Comprometida" (da Elisabeth- mesma autora de Comer, Rezar e Amar) cuja autora aborda de várias formas (históricas de sociedade, folclóricas e pessoais) esse assunto, já que por uma situação de sua vida ela teve a imposição de se casar, mesmo com ela e seu companheiro terem trauma devido à casamentos anteriores.
    Acredito que cada experiência é única e diferenciada, mas em se tratar de casamento ainda eu não tive... então não posso opinar e nem dizer como o meu será. Posso dizer o que eu não quero que seja. Claro, adoro festas e viagens, mas adoro pela experiência e pelas pessoas que estão comigo, elas que me importam, e não bobagens como vestidos, grifes, lugares chiques, protocolos e etiquetas. Se o momento propiciar festa e viagem, a gente aceita... lógico (mas sem essas bobagens que me referi), se não, ótimo também, as pessoas certamente também estarão presentes, as que importam (e incluo também aqui, se o Hádivir.. hihi. E a essência de um casamento é bem isso que vocês que vocês falaram é a idéia de que, apesar de não precisar de você para sobrevivência, ter momentos felizes e, principalmente, "me completar", eu quero e escolhi viver com vc, então enquanto nos valer essa escolha, eu aceito viver o desafio que a vida impõe para se lidar com relacionamento assim como aceito a sinergia e as alegrias que essa vivência me traz. E as pessoas com que convivo e amo serão testemunhas disso, dia-a-dia, não apenas em um dia de uma festa.

    Ps: Eu achei muito mais bonito o vestido da dama de honra e irmão do que da noiva...rsrs

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  3. tô precisando retomar sim! em breve postarei!!!!

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