Quem sou eu?

Minha foto
Um alquimista da Internet

LEIA AS MINHAS POSTAGENS ANTERIORES

segunda-feira, 28 de março de 2011

O DERRADEIRO TAPA NA CARA DA SOCIEDADE - BULLYING



Nesse mês falamos de traição, de mentira mas tínhamos que conversar sobre mais um assunto e  estapearmos de vez a nossa sociedade hipócrita! Falemos então sobre o Bullying.

Segundo a Wikipédia Bullying é um termo em inglês utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo (bully - «tiranete» ou «valentão») ou grupo de indivíduos com o objetivo de intimidar ou agredir outro indivíduo (ou grupo de indivíduos) incapaz(es) de se defender.

Formas mais comuns de bullying:
  • Insultar a vítima;
  • Acusar sistematicamente a vítima de não servir para nada;
  • Ataques físicos repetidos contra uma pessoa, seja contra o corpo dela ou propriedade.
  • Interferir com a propriedade pessoal de uma pessoa, livros ou material escolar, roupas, etc, danificando-os.
  • Espalhar rumores negativos sobre a vítima;
  • Depreciar a vítima sem qualquer motivo;
  • Fazer com que a vítima faça o que ela não quer, ameaçando-a para seguir as ordens;
  • Colocar a vítima em situação problemática com alguém (geralmente, uma autoridade), ou conseguir uma ação disciplinar contra a vítima, por algo que ela não cometeu ou que foi exagerado pelo bully;
  • Fazer comentários depreciativos sobre a família de uma pessoa (particularmente a mãe), sobre o local de moradia de alguém, aparência pessoal, orientação sexual, religião, etnia, nível de renda, nacionalidade ou qualquer outra inferioridade depreendida da qual o bully tenha tomado ciência;
  • Isolamento social da vítima;
  • Usar as tecnologias de informação para praticar o cyberbullying (criar páginas falsas, comunidades ou perfis sobre a vítima em sites de relacionamento com publicação de fotos etc);
  • Chantagem.
  • Expressões ameaçadoras;
  • Grafitagem depreciativa;
  • Usar de sarcasmo evidente para se passar por amigo (para alguém de fora) enquanto assegura o controle e a posição em relação à vítima (isto ocorre com frequência logo após o bully avaliar que a pessoa é uma "vítima perfeita").
  • Fazer que a vítima passe vergonha na frente de várias pessoas.

É covarde, cruel, um crime contra a sociedade. Representa o lado obscuro do ser humano, não acham? Não dá para aceitar essas atitudes sejam de crianças (afinal, onde estão os pais desse pequeno infeliz?) ou de adultos (ainda pior tem que ir para a prisão mesmo).

Infelizmente esse tipo de situação está acontecendo todos os dias nas escolas, no trabalho, nos quartéis e às vezes nas ruas.

Para mim uma pessoa que faz ou apóia esse tipo de coisa é um imbecil e vale menos do que um monte de merda. Desculpem-me mas não dá para ser mais ameno não!

Não podemos dizer que o problema não existe ou  que "é coisa de jovem". Apoio a criminalização e a punição de quem pratica esse ato infame seja  idoso, adulto ou criança.

E você o que tem a nos dizer sobre o Bullying? Conheceu alguma vítima? Tem alguma sugestão para mudarmos essa realidade?

Abaixo um video já famoso no YouTube para refletirmos até onde chega a violência do Bullying:






Nos vemos em Abril !!!!

4 comentários:

  1. Olá Rogério,
    Conheço bem esse tema porque quando criança fui vítima de bullying. Como naquela época não existia esse termo, posso dizer simplesmente que eu era ridicularizado pelos meus colegas e - pasme - até pelo professor de educação física, pois me faltava aptidão para os esportes e, na opinião dele, era injustificável. Por muito tempo, isso afetou minha auto-estima, me causando certo complexo de inferioridade.
    Meu filho também sofreu um pouco de bullying na escola e na rua de casa, então minha tarefa foi fazê-lo entender que não existia nenhum problema com ele.
    O problema está em quem pratica o bullying. Minha opinião é que estes indivíduos precisam se impor dessa maneira para tentar compensar uma falta, uma lacuna na própria existência, seja por uma desestruturação familiar ou uma competência imperfeita (caso do meu antigo professor, pois hoje entendo que faltava-lhe preparo para lecionar).
    Parabéns por abordar o tema,

    Abraços,

    ResponderExcluir
  2. Pois é, Rogério. Eu, assim como o Fernando, fui vítima de Bullying. Para ser mais específica, da primeira a sexta série. Eu era a aluna que costuma-se chamar de "nerd". Sempre tirava as melhores notas e me esforçava ao máximo na escola. Conclusão: era zoada até não querer mais. A coisa só mudou na sétima série. Para as meninas, eu era a oportunidade de ter um trabalho bom ao fazer grupo comigo, para os meninos, bem, para eles eu estava ficando "Bonitinha" (para não usar termos chulos) e tinha ali uma possibilidade de se aproveitarem de mim. Bom, o fato é que eu sempre tive um bom apoio na família e nos professores, que sempre deixaram bem claro pra mim que não havia nada de errado comigo. Ao contrário, sempre fui elogiada e motivada para continuar sendo a pessoa que sempre fui. Bom, é isso! Parabéns pelo "Mês tapa na cara"!

    ResponderExcluir
  3. Não sei se era pudia se considerar como bulling, mas quando criança era só sair na rua que eu apanha. As crianças riam da maneira como eu andava, riam da minha falta de habilidade em qualquer atividade fisica, riam do meu cabelo, das minhas nerdisses e de falta de charme com as garotinhas. Os meus apelidos mais comuns eram viadinho, rosinha, bichinha e Aids parabólica. Pensando bem acho que era bulling sim. Sozinho pensava que um dia eles iriam pagar caro por todas aquelas ofensas. Não deu outra, o agente do programa do Sérgio Malandro passou na rua e comeu a bundinha de todos eles.

    ResponderExcluir
  4. Bullying foi considerado o pano de fundo para a ação brutal do atirador que invadiu a escola no Realengo.
    Explica mas não justifica. O que me parece é que o sofrimento na infância cominado com a perda de sua mãe adotiva e, principalmente, cumulados com sua mente doentia levou-o a cometer tramanha atrocidade.
    O país está chocado, indignado, perplexo. Não se sabe o que pensar. Não há culpado para ser punido, pois ele se suicidou.
    Resta a nós, refletirmos sobre o acontecido, sobre como uma chacota da infância pode desvalorizar uma pessoa, levando-a a atos extremos como o ocorrido no RJ.
    Só podemos orar para que Deus conforte essas famílias que perderam suas crianças de maneira tão brutal e insana.

    ResponderExcluir

Seguidores