Ela era uma nordestina guerreira, como muitas.
Ela veio para São Paulo para vencer na vida, como muitas.
Antes, depois e junto dela vieram seus irmãos, como muitas.
Mas chefe de família, lutando para suprir o papel de pai de família, ela foi como poucas.
Ela foi uma jovem, linda e corpuda, como muitas.
Ela faceira, foi bastante namoradeira, como muitas.
Ela teve e realizou um lindo sonho de casar, como muitas.
Viveu uma história de amor certamente marcada pelo destino, como poucas.
Ela teve um exemplo materno espetacular, como muitas.
Ela engravidou e gerou filhos, como muitas.
Ela cuidou de tudo, sendo como a própria uma mãe igualmente espetacular, como muitas.
Ela deixou uma relação de amor e ligação com seus filhos, como poucas.
Ela teve uma doença grave, como muitas.
Ela teve que passar por todos os sobressaltos envolvendo um câncer, como muitas.
Ela teve que lutar e unir à sua luta profissionais médicos, como muitas.
Mas a dignidade como a doença foi encarada, e como ela cativou os profissionais, foi como poucas.
Ela foi religiosa, e praticava sua fé, como muitas.
Ela encontrou em sua comunidade uma verdadeira família, como muitas.
Ela foi testada em sua fé durante toda a sua vida, como muitas.
Em nenhum momento se revoltou por ter a sua fé abalada, como poucas.
Ela foi muita guerreira, como muitas.
Ela enfrentou muitas batalhas, como muitas.
Ela elevou o significado de ser mulher como muitas.
Mas pelo quanto ensinou e o quanto será lembrada por sua vida, verdadeiramente, ela foi como poucas.
Ana Cristina
Parabéns pelo poema Ana, linda homenagem a sua mãe... pessoa incrível que eu tive o prazer de conhecer!!!
ResponderExcluirObrigada Ro.. por publicar!
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